Moju: Júri condena assassino da professora ‘Nice’ a 22 anos de prisão

Adval Salgado Portugal foi condenado pelos crimes de homicídio, furto e ocultação de cadáver. Pena chega a 22 anos de prisão em regime fechado.

O júri popular mais aguardado do município de Moju, região do nordeste do estado do Pará, se encerrou na noite desta quinta-feira, 11 de novembro, e condenou Adval Salgado Portugal, de 28 anos, por ter matado a professora Eunice Medeiros, mais conhecida como ‘Nice’, no dia 11 de dezembro de 2020, há exatamente 11 meses.

O juiz da Comarca da Moju, Waltencir Alves Gonçalves, deu celeridade na marcação do júri que foi colocado em um tempo recorde.

Adval Salgado Portugal foi condenado por homicídio, furto e ocultação de cadáver. A pena somada chega a 22 anos de prisão em regime fechado.

O júri teve início aproximadamente às 9h da manhã e se estendeu até às 21h desta quinta, 11.

Foto: Portal Moju News

Relembre o caso:

O crime aconteceu quando, segundo a confissão de Adval, o réu e Eunice entraram no carro da professora para irem a um local. Eles teriam discutido no meio do caminho e, sem dar a ela chances de se defender, ele a estrangulou com um cadarço, o que ocasionou a morte. Adval enterrou o corpo em uma cova rasa, às margens da Rodovia dos Quilombolas, levou o carro e o abandonou em uma rua deserta ao lado do cemitério.

Com a acusação de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, Adval ainda foi acusado de furto. Antes de se livrar do carro, ele pegou os cartões bancários da professora e, dois dias depois do assassinato, sacou R$ 2.000,00 da conta da vítima, em um caixa eletrônico no Terminal Rodoviário de Belém. As informações são da acusação do réu.

De acordo com os laudos de necropsia e da perícia no local do crime, a professora Eunice Medeiros tanto foi estrangulada como também agredida por Adval, através do uso de um objeto perfurocortante, que chegou a causar hemorragia no pulmão esquerdo da vítima.

Por esses e outros motivos, o juiz não concedeu ao réu o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Adval continua preso, longe da sociedade, após a brutalidade que cometeu.

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