Valor do gás de cozinha chega a R$ 105 e compromete o orçamento dos paraenses

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Para quem ganha um salário mínimo, impacto dos reajustes comprometem o equivalente a 8,5% da renda mensal.

Desde o início de 2021, o preço do gás de cozinha (GLP) em botijões de 13kg já passou por seis reajustes. O mais recente, divulgado no dia 6 de julho, registrou um aumento de 6%, representando um aumento de R$ 0,20, chegando a R$ 2,60 por botijão.

No entanto, os reajustes preocupam a população porque o aumento no valor do gás de cozinha é um dos responsáveis diretos pelo aumento de vários itens de uso diário da população, como transporte público, alimentação e a cesta básica. No caso do gás, na capital paraense é possível encontrar botijões entre os valores de R$ 105 e R$ 100 reais em Belém, assim como acima de R$ 95 em outros pontos da Grande Belém.

De acordo com levantamento mensal feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese), o paraense já paga um dos maiores valores do Brasil do valor do gás de cozinha. Com o reajuste associado ao encarecimento dos itens de cesta básica, chegamos ao fim do primeiro semestre de 2021 com cinco reajustes no valor dos alimentos básicos.

Causas 

O reajuste geral provocado pelo aumento no valor do gás de cozinha, cuja lógica também é associada ao valor dos combustíveis, está diretamente relacionado aos custos de plantio, transporte e conservação em todo o trajeto que esses alimentos fazem até a mesa da população. Além disso, outros fatores como possíveis reduções de safra e a alta do dólar são fatores determinantes.

Comprometimento financeiro

Considerando o salário mínimo nacional, no valor de R$ 1.100,00. Estima-se que o consumidor paraense gaste 51% do salário com a alimentação básica, equivalente a R$ 518,53, além de outros 8,5% com o gás de cozinha, equivalente a R$ 93 em média. 

Nos últimos reajustes, os itens que registraram maior alta na cesta básica foram o café, óleo de cozinha, leite e carne bovina. Ao considerar o primeiro semestre de 2021, os itens que tiveram as maiores altas de preços foram o açúcar, com reajuste acumulado de 23,31%, seguido do café, manteiga, carne bovina e feijão. 

Ao todo, Belém termina a primeira parte do ano ficando entre as doze capitais mais caras do país na categoria de custos da alimentação básica.

Redução de danos

As alternativas para minimizar este impacto no cotidiano passam pela diversificação entre proteínas de origem animal e vegetal, assim como pela troca de supermercados por feiras livres e estabelecimentos que façam vendas a granel, no consumo de grãos e oleaginosas. 

A medida de dosar produtos de origem animal e vegetal diversifica os micro e macronutrientes, assim como as fontes de vitaminas e minerais. Outra perspectiva para médio prazo é plantar em casa alguns itens da alimentação diária de consumo frequente como alguns tipos de verduras, legumes e frutas.

Fonte: Roma News

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